Quando não estas comigo, eu fico dormente. Como se não
existisse. Não quero comer, não quero dormir, não quero fazer nada, porque há
somente uma coisa que o meu corpo e mente pedem. Pedem-me tu e isso eu não lhes
consigo dar. Porque? Porque “não dá jeito” ao munino.
Eu sei que te disse que eventualmente quereria o meu espaço
e que tu concordaste com isso. Mas quero que percebas que eu ainda não o quero,
assim como também não quero que tu o queiras.
No meu íntimo, eu estou à tua espera. Quero ir viver contigo
e quero que o “resto” da minha vida comece. Por mim, ficava já contigo e diria
a todos que és “o Tal”. Mas tenho a certeza que embora eu seja o amor da tua
vida neste momento, os momentos acabam, e que podes muito bem conhecer outra
rapariga na faculdade que seja mais fascinante que eu. Que tenhas mais em comum
com ela do que comigo e que de repente te encontras a querer vê-la nas sextas à
noite, em vez de me quereres ver a mim. E depois eu fico só. Só, até perceberes
que já não sou o amor da tua vida e depois abandonas-me e partes-me o coração
pela ultima vez.
Depois de ti, nenhum outro haverá.
I’ll be way too damaged.