Para ser grande, sê inteiro

Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive.
- Ricardo Reis

27 de outubro de 2010

Um mundo por conhecer...

    Mais uma vez, estava eu emersa nos meus pensamentos. Enquanto a professora pregava sobre a evolução demográfica no Séc. XVII. Não consegui evitar e voei. Voei para além daquela escola, para além daquela terra, deste país. Voei para longe, bem longe deste mundo fútil, e por vezes, mais nada do que senão, vazio. Quando dei por mim, tinha chegado a um sitio acolhedor, um lugar simpático onde o sol brilhava, mas não fazia calor, sentia o vento a escovar-me os cabelos suavemente, mas não fazia frio. Os pássaros cantavam melodias inspiradoras aos meus ouvidos. Os campos eram verdes e de perder a vista. Algumas árvores cheias de flor, outras que me ofereciam frutos apetecíveis à vista e ao paladar e ainda outras que apenas me ofereciam uma sombra, onde podia descansar a minha vista numa tarde ociosa. E tu estavas lá.
    Olhei para trás e vi. Tinha uma vista de tirar a respiração. Via o meu mundo. O mundo em que o meu corpo estava presente. Presente num mundo que não parava de girar em torno de si. Ali amanhecia, ali anoitecia. O meu planeta azul, simplesmente, não parava. Reparei no que tinha ainda por conhecer. Nas palavras do grande Sócrates, ( E não me refiro a esse tirano, que anda por aí sem "tempo" para conhecer o país que serve e que faz servir.) percebi que, "Só sei, que nada sei".

1 comentário:

HiPmp5 disse...

Os nossos mundos são incríveis!

Para provar isso escreves-te este texto fantástico!

bjs